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Revista diz que miliciano foi morto na Bahia com tiros a curta distância; SSP contesta

Revista diz que miliciano foi morto na Bahia com tiros a curta distância; SSP contesta
Revista diz que miliciano foi morto na Bahia com tiros a curta distância; SSP contesta

Revista diz que miliciano foi morto na Bahia com tiros a curta distância; SSP contesta.

A Secretaria da Segurança da Bahia se defendeu nesta sexta-feira (14/2) de acusações apresentadas pela revista Veja sobre a morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega. A publicação diz ter obtido fotos que mostram o corpo do rapaz depois da suposta troca de tiros com policiais. A revista sustenta que o homem foi morto a curta distância, o que fortalece a tese de “queima de arquivo”. As acusações “são infundadas”, segundo a SSP.

As fotografias não são as imagens oficiais da perícia, relata a SSP. “Os peritos não podem afirmar se foram de alguma forma manipuladas ou não e, portanto, não podem se manifestar sobre as mesmas.Sobre a lesão arredondada na face anterior do corpo de Adriano, trata-se de equimose, não uma queimadura. É uma lesão contundente, feita com algo arredondado, que pode ter sido ativamente ou passivamente comprimido contra o corpo”, cita.

A secretaria voltou a defender ainda a ação dos policiais envolvidos na ação. “As lesões de disparo de arma de fogo não foram feitas com proximidade. Essa afirmação só pode ser feita quando há, pelo menos, a zona de tatuagem de pólvora incombusta intradérmica, o que não ocorreu. É impossível afirmar distância dos disparos, sem a reprodução destes, promovida com a mesma arma e munição similar, contra um anteparo (alvo). Por fim, acrescenta que o corte na cabeça foi por ação corto-contundente, também comum em casos de troca de tiros, onde quedas são frequentes”.

SECRETÁRIO

Adriano foi morto no município de Esplanada, a 155 km de Salvador, no último domingo (9/2). Desde o suposto confronto, na madrugada, vários desdobramentos foram tomados. Na terça-feira (12/2), o senador Flávio Bolsonaro disse pelo Twitter que Adriano – ex-policial militar do Batalhão de Operações Policiais Especiais e que já havia sido homenageado pelo parlamentar – tinha sido executado durante a ação em terras baianas. Nóbrega era investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro também pela morte da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.

A fala de Bolsonaro vai na contramão do que disse o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, na segunda (10/2). “Gostaria que respeitassem o trabalho da nossa polícia”, argumentou. Maurício também prometeu que a SSP agirá com máxima agilidade e total transparência. “Estávamos diante de uma pessoa de alta periculosidade, envolvidos em diversos crimes e com treinamento de tiro, pois chegou a ser um policial de operações especiais. Óbvio que queríamos efetuar a prisão, mas jamais iríamos permitir que um dos nossos ficasse ferido ou saísse morto”.

INVESTIGAÇÃO

A Polícia Civil da Bahia está investigando se Adriano mantinha fazendas em nome de laranjas. Segundo a SSP, os sítios suspeitos ficam no municípios de Mata de São João (na localidade de Costa do Sauípe) e Esplanada, onde ele foi morto.arielle. Uma operação da polícia do Rio de Janeiro initutalada “Os Intocáveis” revelou que o ex-capitão comandava um esquema de agiotagem, grilagem de terras e construções ilegais.

O Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) informou que está colhendo depoimentos do homem preso no dia em que o miliciano foi localizado e de testemunhas das duas cidades.

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