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Rodoviários podem deflagrar greve por tempo indeterminado em Simões Filho e Região

A população enfrenta graves problemas com o transporte, e a situação deve se complicar ainda mais. Uma greve por tempo indeterminado deve ser deflagrada pelos rodoviários em Simões Filho e região. A informação foi confirmada com exclusividade ao Portal Simões Filho Online pelo presidente do Sindicato dos Rodoviários de Camaçari, Simões Filho, Dias D’Ávila e Região (Sindroc), Daniel Ferreira.

A greve também deve afetar os municípios de Camaçari, Entre Rios, Mata de São João, São Sebastião do Passé, São Francisco do Conde, Esplanada, Campo Formoso, Jacobina, Alagoinhas, Candeias, Dias D’Ávila, Catu e Pojuca.

De acordo com Daniel Ferreira, a paralisação será um protesto contra a falta de segurança e os assaltos a coletivos urbanos. A queixa é antiga e segundo a direção do Sindicato dos Rodoviários, nada foi feito para diminuir a ação de bandidos que na semana passada tocaram terror em Simões Filho, ao incendiar dois ônibus da empresa Expresso Metropolitano. Alem disso, o sindicato afirma que está tentando impedir demissões de cobradores e motoristas, que devem acontecer por causa da integração com metrô na capital.

O presidente do Sindroc, ainda cobrou providencias dos gestores públicos para resolver os problemas e solicitou uma reunião em caráter de urgência. “Nós mandamos um oficio para a Agerba, o Governador e Casa Civil, para que eles tomem uma posição. Se eles não tomar uma posição, vamos publicar em jornal de grande circulação uma paralisação por tempo indeterminado”, disse Daniel ao Simões Filho Online.

A categoria ainda não divulgou uma data para deflagar a greve, que poderá acontecer nos próximos dias.

Audiência

A falta de segurança no transporte coletivo e as demissões devem ser uma das pautas que serão discutidas em uma reunião entre representantes dos rodoviários, das empresas de ônibus, e dos órgãos estaduais e municipais responsáveis, no dia 8 de fevereiro, na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), no Corredor da Vitória, a partir das 14h. “O sindicato que defende a classe tem que ficar de olho aberto. Não somos contra o metrô – somos a favor do metrô, mas de uma forma que não gere demissões. São muitos pais de famílias que estão, hoje, sem seus empregos por causa do metrô e o governador não toma nenhuma providencia em relação a isso”, concluiu Daniel.

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