Se você está ansioso para navegar na internet móvel com mais velocidade, é melhor não prender a respiração. Presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros disse na terça-feira, 10, que as empresas brasileiras que quiserem migrar do modelo de licenciamento existente para a nova tecnologia 5G vão precisar investir um valor igual aos dos chamados “bens reversíveis” da telefonia fixa. Vale destacar que uma lei que altera o processo de licenciamento está aguardando a aprovação ou o veto do presidente Michel Temer.
A nova velocidade deve entrar em vigor somente após 2020, conforme entrevista realizada em outubro com José Otero, diretor para a América Latina do 5G Americas, organização que monitora e administra a adoção de padrões de conexão no continente americano.
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Na ocasião, Otero ressaltou que “o 5G ainda não existe” e que “o que está em teste atualmente são protótipos da tecnologia chamados de ‘pré-5G’ ou ‘5G pré-standarizado’”, explicou durante evento da Futurecom 2016, feira anual de tecnologia e telecomunicações que conta com a presença de diversos representantes internacionais do setor.
Por fim, um estudo realizado pela Ericsson mostra que até 2021 teremos 28 bilhões de dispositivos conectados globalmente. A estimativa é que a tecnologia 5G possa ajudar a alcançar esta marca, já que a previsão é de que ela já esteja sendo utilizada por 80% das operadoras de América Latina.
Velocidade
Testes realizados com o tal do “pré-5G” mostram que a velocidade de conexão dos aparelhos atingiu a taxa de 5 Gbps. Se isso parece rápido, outras avaliações, mais recentes, revelaram que a taxa de transferência de arquivos usando a tecnologia pode, na verdade, ultrapassar 1 terabit por segundo. Como é possível observar, os testes ainda mostram resultados bem diferentes. Será possível saber o potencial do 5G com maior exatidão apenas nos próximos anos.
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