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Salário mínimo deveria ser de R$ 4 mil reais, e não o que está previsto para 1º de janeiro de 2020

O novo valor do salário mínimo já foi definido para 2020. Nos dias atuais, o salário mínimo necessário para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 4.044,00. O valor é 3,9 vezes o salário mínimo em vigor, de R$ 998 e 3,8 vezes o salário mínimo que entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2020. A estimativa é com base em estudos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

O departamento divulga mensalmente uma estimativa de quanto deveria ser o salário mínimo para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social. Esse valor é calculado com base na cesta básica mais cara entre 18 capitais pesquisadas.

Mínimo vai subir em janeiro de 2020

O Governo Federal confirmou o novo valor do salário mínimo proposto para começar a valer a partir de 1 janeiro de 2020. A proposta foi entregue nesta sexta-feira (29/08) para analise do Congresso Nacional e faz parte dos projetos da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020 e do Plano Plurianual (PPA)2020-2023.

A proposta da LOA (PLN 22/19) indica que o salário mínimo passará de R$ 998 para R$ 1.039. Esse valor corresponde à variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) prevista para 2019, sem aumento real. Revisado, o IPCA caiu 4,0% para 3,9%.

Salário Mínimo 2021 e 2022

Para os dois anos seguintes, a expectativa é de que o salário mínimo em 2021 seja de (R$ 1.082), e 2022 de (R$ 1.123).

A equipe econômica reduziu a expectativa de crescimento da economia. A variação do Produto Interno Bruto (PIB) foi estimada em 2,17% em 2020, ante os 2,70% mencionados na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Cada aumento de R$ 1 no mínimo terá impacto de cerca de R$ 298,2 milhões no Orçamento de 2020. A maior parte desse efeito vem dos benefícios da Previdência Social de um salário mínimo.

Mesmo com a ligeira redução, o salário mínimo do ano que vem vai ultrapassar a faixa R$ 1 mil pela primeira vez na história. O reajuste representa uma alta de um pouco mais de 4% em relação ao valor atual que é de R$ 998,00.

Cesta Básica

O valor da cesta básica registrou alta de 0,88%, no período de 6 a 12 de setembro, revela pesquisa diária do Núcleo de Inteligência e Pesquisas — EPDC — do Procon-SP, em convênio com o Dieese. O preço médio, que no dia 5/9 era de R$ 734,49, passou para R$ 740,97 em 12/9.

Por grupo, foram constatadas as seguintes variações:

Alimentação = 0,94%
Limpeza = -2,92%
Higiene Pessoal = 2,90%

A variação no mês de setembro ficou em 2,05% (base 30/8/19).

No período de 6/9 a 12/9, os produtos que mais subiram foram:

Papel higiênico fino branco (com 4 unidades) – 7,91%; Açúcar refinado (5 kg) – 3,99%; Margarina (250) – 3,90%; Linguiça fresca (kg) – 3,71%; Feijão carioquinha (kg) – 2,55%.

As maiores quedas foram:

Sabão em pó (kg) – 4,55%; Detergente líquido (500 ml) – 2,74%; Alho (kg) – 2,72%; Extrato de tomate (340/350g) – 2,61%; Amaciante (2 litros) – 2,51%.

Dos 39 produtos pesquisados, na variação semanal, 24 tiveram alta de preço, 13 tiveram queda e dois permaneceram estáveis. Os produtos que mais contribuíram para a alta no período, em pontos percentuais, foram nesta ordem:

Papel higiênico fino branco (com 4 unidades) – 0,19; Carne de primeira (kg) – 0,17; Linguiça fresca (kg) – 0,13; Frango resfriado inteiro (kg) – 0,11; Pão francês (kg) – 0,09.

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