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Rodoviários decidem entrar em greve a partir desta terça; paralisação pode ser evitada

Uma assembleia dos rodoviários que estão em campanha salarial 2016 decidirá nesta segunda-feira, 30, se a categoria entrará em greve a partir das 0h de terça, 31. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira, o ato será realizado na quadra de esportes dos bancários, nos Aflitos, em Salvador.

No entanto, um ofício circulou no final de semana, o qual o sindicato dos rodoviários avisa ao presidente da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário da Bahia (Abemtro) que, diante de “intransigência patronal”, a categoria “decidiu pela deflagração de greve geral por tempo indeterminado a partir da 00:01 hora de 31 de maio de 2016”.

Questionado sobre o ofício divulgado, Ferreira disse que o Sindicato dos Rodoviários mandou comunicado para informar à população, mas que, mesmo o documento anunciando como certa a greve, a definição somente ocorrerá na assembleia realizada na segunda.

“Nós publicamos um comunicado em um jornal de circulação local. Os empresários não apresentaram proposta. O que eles querem é retirar cobradores nos finais de semana e só negociar salário a parte de novembro”, disse Ferreira.

Segundo o assessor de relações sindicais do Sindicato que representa as empresas de ônibus (Setps), Jorge Castro, os rodoviários têm razão. “Sim, estamos propondo realmente a negociação em novembro por causa da situação econômica”, disse.

Nesta segunda, estão previstas, ainda, duas rodadas de negociação. Uma delas no Ministério do Trabalho, às 8h, e outra no Ministério Público, às 10h. “Vamos ver se a gente consegue resolver essa situação”, acrescentou.

Questionado sobre a possibilidade de dar aumento aos rodoviários, Castro respondeu que não é uma hipótese descartada. “Não vou dizer que a gente não vai discutir”, frisou.

Sobre a retirada de cobradores aos finais de semana, Castro afirmou que a ideia é dar folga aos cobradores nos domingos e feriados, para os casos de linhas de baixa demanda. “É uma questão de ajuste de escala e evitaria o pagamento de hora extra. o motorista não teria muito mais trabalho por causa da baixa demanda”, acrescentou Castro.

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