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Segundo paciente curado do HIV segue sem sinais do vírus após 30 meses

Em 2019, um homem conhecido como “paciente de Londres” se tornou a segunda pessoa do mundo curada da infecção pelo vírus HIV. Agora, um novo estudo mostrou que, mesmo após 30 meses do fim de seu tratamento viral, ele permanece livre da doença.

O paciente de Londres tinha HIV até ter leucemia e precisar ser submetido a um transplante de células-tronco. Acontece que o procedimento ocorreu entre ele e um doador cujo DNA é resistente ao vírus. Resultado? Após o transplante, ele estava curado.

“Propomos que esses resultados representem o segundo caso de um paciente a ser curado do HIV. Nossas descobertas mostram que o sucesso do transplante de células-tronco como uma cura para o HIV, relatado pela primeira vez há nove anos no ‘paciente de Berlim’, pode ser replicado”, disse Ravindra Kumar Gupta, principal autor do novo estudo, publicado no The Lancet, em comunicado.

Segundo os especialistas, embora não haja infecção viral ativa no corpo do paciente, restos de DNA integrado do HIV-1 permaneceram em amostras de seus tecidos, que também foram encontradas no primeiro paciente curado da infecção. Os autores sugerem que eles podem ser considerados “fósseis”, pois é improvável que sejam capazes de reproduzir o vírus.

“É importante observar que esse tratamento curativo é de alto risco e usado apenas como último recurso para pacientes com HIV que também têm neoplasias hematológicas com risco de vida”, ressaltou Gupta. “Portanto, esse não é um tratamento que seria oferecido amplamente a pacientes com HIV que estejam em tratamento anti-retroviral bem-sucedido.”

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