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Anvisa autoriza produção de 1º teste rápido de Zika em Simões Filho

A Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma), localizada no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador e a empresa sul-coreana Genbody Inc. vão produzir, em parceria, o teste rápido do zika vírus para a detecção do vírus Zika, segundo anunciou o governador do estado, Rui Costa, por meio do seu perfil oficial no Facebook. “Foi aprovado pela Anvisa e poderá ser utilizado no país inteiro para ajudar a enfrentar essa perigosa doença”, antecipou Rui.

Segundo a assessoria de comunicação da Bahiafarma, mais informações sobre o teste serão divulgadas segunda-feira, em uma coletiva após publicação no Diário Oficial da União.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), será o primeiro teste diagnóstico feito sem a participação da Fiocruz e será realizado em parceria com a empresa sul-coreana Genbody Inc., que não só confirma o diagnóstico, mas também contribui para o mapeamento das ocorrências do vírus.

Ainda de acordo com a Sesab, os trabalhos em torno do teste foram iniciados no primeiro semestre do último ano. A liberação deve ser divulgada na próxima segunda-feira (30) no Diário Oficial da União.

A autorização também teria sido solicitado pela Fundação Oswaldo Cruz, mas a Bahiafarma conseguiu a autorização pela Anvisa. O Governador Rui Costa comemorou a conquista.

“É com orgulho que anuncio que o teste rápido da Zika, desenvolvido pela Bahiafarma foi aprovado e poderá ser utilizado no país inteiro para ajudar a enfrentar essa perigosa doença, declarou.

Notificações

A Bahia notificou, segundo a Sesab, no período de 13 de março de 2016 a 7 de maio de 2016, 80 casos de microcefalia em recém-nascido com 37 semanas ou mais.

Esse dado somado àqueles já classificados pelo critério anterior totaliza 1.074 casos de microcefalia no estado até a data de emissão do informe epidemiológico de casos notificados de microcefalia, nº 19, de 9/5/2016. No informe nº 20, de 21/5/2016, do Ministério da Saúde, esse número passou para 1.103 casos no estado.

Apesar disso, Manoel Sarno acredita numa redução. “Estou vendo um decréscimo na prática. Eu atendia de dez a doze pacientes em julho do ano passado e hoje atendo um ou dois”, disse o pesquisador.

O médico atribui essa convicção à diminuição das chuvas, ao aumento da proteção das pessoas e ao fato de a maioria da população estar imune ao vírus.

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