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Simões Filho: Cabeleireira tem fotos e contato divulgado como garota de programa; polícia investiga o caso

Ela foi vítima de difamação pela internet. (Foto: Simões Filho Online)

Do dia para a noite a vida da cabeleireira Adinéia Oliveira da Silva de Jesus, de 31 anos, virou, em suas palavras, “um inferno”. Isso aconteceu depois que falsos perfis, oferecendo trabalhos de prostituição, ter sido divulgados por meio das redes sociais Facebook e Instagram. Com foto e contato da jovem, o falso anuncio tirou Adinéia do eixo, obrigando-a a se afastar do trabalho e de ir ao supermercado fazer compras por não conseguir sair de casa.

Um dos perfis falsos criado para denigrir a imagem de Adineia (Imagem: rede sociais)
As imagens são divulgadas diariamente nos perfis falsos. (Imagem: rede sociais)

O pesadelo de Adinéia começou há 15 dias, quando ela passou a receber ligações. Em uma dessas chamadas, um homem avisou que alguém divulgou seu nome e telefone oferecendo serviços de garota de programa. A cabeleireira está constrangida e tentou amenizar a situação, denunciando as contas falsas com a ajuda de amigos. Mas Adinéia perdeu o controle da situação quando novos perfis falsos informando valores de programa passou a circular em redes sociais como Facebook e Instagram.

Há oito anos Adinéia trabalha como cabeleireira em seu salão de beleza Mulher Virtuosa, localizado no mesmo bairro onde reside, no Cia 1.

“Eu não consigo nem ter vontade de sair, minha vida virou um inferno”, desabafou Adinéia.

(Foto: Simões Filho Online)

Adinéia informou que suspeita de uma pessoa, mas considera a acusação muito grave e já informou à 22ª Delegacia Territorial nesta quarta-feira (8/8). Ela pensou inclusive em trocar de celular, mas não pode porque usa o aparelho para o trabalho.

Para se defender, ela resolveu procurar o Simões Filho Online e esclarecer que é vitima de um covarde crime virtual.

“Eu fico muito triste, pois a profissão que escolhi foi ser cabeleireira, tenho o meu próprio negócio – não sou garota de programa. Estou sendo vítima desse crime corvade”, disse a cabeleireira, que tomou outras precauções, como bloquear fotos de redes sociais, alem de tornar privada a conta do Instagram.

A Polícia orienta quem sofre o mesmo tipo de crime a guardar as mensagens, imprimir o site em que o crime está sendo praticado e levar à delegacia o mais rápido possível. Neste caso a rapidez é importante porque os traços podem ser apagados, o que dificulta o trabalho da polícia. O crime de difamação tem pena de três meses a um ano com a possibilidade de ser agravado pela utilização da internet.

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