Simões Filho: eleitores madrugam e enfrentam filas gigantescas para recadastramento biométrico
Desde que o Tribunal Regional Eleitoral deu início ao 2º Ciclo da Biometria extraordinária na Bahia incluído as cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS) no cadastramento obrigatório obrigatório, os moradores de Simões Filho passam a noite e enfrentam filas gigantescas para tentar conseguir ficar em dia com a justiça eleitoral. [veja todas as fotos no final da matéria]
Apesar do prazo se estender até o dia 22 de fevereiro de 2019, cerca de 58 mil eleitores ainda não fizeram a biometria e com isso, a correria até o local escolhido para realizar o procedimento continua intensa.
O cadastramento acontece de segunda a sexta-feira em dois postos fixos do TRE, localizados no Mini Shopping Nilmar, atrás do Banco do Brasil e também, co Fórum da Comarca de Simões Filho, na Avenida Altamirando de Araujo Ramos. Quem passa em frente ao local nas primeiras horas da manhã já pode perceber uma fila quilométrica de pessoas aguardando atendimento.
Em contato com a redação do SIMÕES FILHO ONLINE, alguns munícipes relataram que o atendimento é demorado e a quantidade de senhas que estão sendo distribuídas não atende a demanda diária de eleitores. Muitas pessoas chegam aos locais ainda durante a madrugada e já nas primeiras horas da manhã a fila toma conta das ruas no entorno.
“É muita gente para pouca ficha. A gente acaba perdendo o dia inteiro e não resolve nada. Hoje mesmo, eu tive que chegar aqui de madrugada para conseguir atendimento. Isso não está certo”, comentou a dona de casa Maria do Rosário.
Outra queixa comum entre a população local é com relação ao agendamento pelo site do órgão. Em Simões Filho, quase ninguém tem conseguido agendar e isso aumenta ainda mais a ansiedade do munícipe.
“Dizem que tem que agendar pelo site, mas quando a gente entra lá, só tem vaga disponível para as cidades do interior. Aqui vai acabar que nem em Salvador, sem muita gente conseguir realizar a biometria. Acho isso um absurdo”, revelou a estudante de administração Ana Rita.
Pelo que consta, o que mais revolta os cidadãos é o fato do procedimento ser obrigatório, mas o eleitor não dispor das condições necessárias para concluir o atendimento com tranquilidade.
A reportagem do SIMÕES FILHO ONLINE tentou entrar em contato com a Justiça Eleitoral para esclarecer o caso, e aguarda retorno do órgão eleitoral.
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