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Simões Filho está de luto: Aldo não resiste e morre no HGE

A população do município de Simões Filho, na região Metropolitana de Salvador recebeu a notícia da morte de Adroaldo Souza Santos, 42 anos, com muita tristeza – a cidade está em luto. Aldo estava internado desde o dia 20 de janeiro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, após ter sido baleado na cabeça durante uma tentativa de assalto, na Praça da Bandeira, seu local de trabalho. Aldo ficou 77 dias lutando contra a morte.

O Simõesfilhense chegou a apresentar melhoras no inicio do mês de março, mas por volta das 19h50 desta quinta-feira (6/4), após contrair uma grave bactéria, não resistiu e faleceu.

Um amigo de Aldo desabafou no perfil do comerciante no Facebook: “Não tenho como não deixar aqui minha indignação com a falta de segurança e principalmente de justiça, de correção e punição em nosso país, “brasil”!! Isso mesmo “brasil” espero que um dia possamos chama-lo de Brasil. Por fim, aproveito para dizer o meu DANE-SE a você que defende vagabundos, miseráveis de alma suja, que matam mais que pessoas, matam sonhos, planos, projetos e destrói famílias”, desabafou.

Adroaldo Souza Santos, 42 anos, era morador da Avenida Paulo Souto. O comerciante era casado e deixa dois filhos – uma menina de 10 e um adolescente de 13 anos. Segundo a família, Aldo era comerciante há mais de 15 anos e vendia lanches e caldo de cana.

Comoção

Amigos de Aldo, prestam últimas homenagens ao comerciante nas redes sociais. “Agora qualquer palavra será vazia, sem resposta, sem sentido. Sentirei falta das resenhas na academia e do apoio no Seja Solidário. Não me cabe julgar sua ação, muito menos questionar ao criador sobre o porque? Guardarei nas lembranças os momentos”, escreveu um amigo. Outro amigo também mostrou sua indignação na rede: “Hoje uma grande pessoa se vai. Um cara gente boa, alto astral, sempre bem humorado, quem o conhecia sabe disso, espero que Deus possa confortar o coração de todos que te amavam, que console sua família, e que você descanse em paz”, publicou.

Entenda o caso

No dia 20 de janeiro deste ano, Aldo foi baleado na cabeça durante tentativa de assalto, quando estava em seu local de trabalho – uma barraca de caldo de cana, na Praça da Bandeira, no centro de Simões Filho.

Naquela oportunidade, o sobrinho da vítima, Lucas Lima, 21 anos, contou ao Simões Filho Online, que Aldo estava trabalhando dentro de seu próprio estabelecimento comercial – uma barraca que vende lanches e caldo de cana – localizada na Praça da Bandeira, região central da cidade. Segundo ele, o ‘Tio’ acabou sendo surpreendido por dois homens armados. Aldo estava na companhia de um outro sobrinho, identificado como Keven, proprietário da motocicleta cobiçada pelos criminosos. “Os bandidos pediram a moto de Keven. Quando meu tio viu, disse ao bandido que se ele roubasse a moto iria segui-lo com um mototáxi. O bandido então disparou a primeira vez – meu Tio jogou a cadeira e um cone no assaltante e nesse momento, o bandido atirou mais duas vezes, acertando ele”, contou.

Três disparos foram efetuados por um dos assaltantes, mas apenas um tiro acertou o comerciante. Aldo foi baleado na cabeça –o projétil entrou atrás e saiu acima do olho esquerdo. Após os tiros, os bandidos fugiram sem deixar pistas. O comerciante foi socorrido por populares para o Hospital de Simões Filho, onde recebeu os primeiros cuidados médicos, mas, devido a gravidade do ferimento, o vendedor foi transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. Na ocasião, ele teve quatro parada cardiorrespiratória a caminho do hospital.

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