Simões Filho: Prefeito diz que saúde é prioridade, mas a população está sofrendo nos postos, hospital e UPA
O Prefeito de Simões Filho Diógenes Tolentino – Dinha (MDB) disse que continua investindo na saúde, que segundo ele, é prioridade em seu governo – mas imagina se não fosse.
O sistema de saúde público em Simões Filho é precário e medíocre, que vem se arrastando desde o inicio da gestão de Dinha até chegar ao caos que hoje se encontra. Simões Filho tem um executivo que parece não dá a minima importância aos gritos desesperados da população que pede e clama por socorro. Mas ao que tudo indica, para o Prefeito da cidade, a saúde está “Top”.
De acordo com uma nota da Prefeitura de Simões Filho, enviada a imprensa no final da tarde desta sexta-feira (17/8), de 2017 até agora, foi feita a climatização da enfermaria II, construção de espaços de convivência e vivência, recuperação do anexo, compra de mesa cirúrgica, aparelhos oftalmológicos, raio-x digitalizado e ventiladores pulmonares.
“Quando assumimos o governo, encontramos uma cidade deficiente em diversas áreas, dividas acumulada e descaso com a população. Mas em um ano e sete meses, já temos um histórico positivo. Negociamos uma dívida R$ 300 milhões, tiramos a prefeitura do Cadastro Único de Convênios (Cauc), uma espécie de SPC/Serasa das prefeituras brasileiras e estamos investido em obras e ações que alcancem as principais necessidades do simõesfilhense, e a saúde é uma das prioridades”, disse o prefeito Dinha Tolentino.
Ainda de acordo com a nota da prefeitura, estão sendo construídas quatro Unidades Básicas de Saúde (UBSs) nos bairros Ponto de Parada, Pitanga de Palmares, Eucalipto e no Cristo Rei. Mas será que essas unidades irão funcionar da mesma forma que as demais?
A nota da Prefeitura Municipal de Simões Filho só esqueceu de informar quantos aparelhos estão quebrados por falta de manutenção. Também não informou que os serviços odontológicos não estão sendo oferecidos em diversas unidades por faltas de matérias. Poderia ter falado sobre a falta de medicamentos, a superlotação do hospital, o deficit de funcionários, a dificuldade para marcação de consultas e exames, alem da terceirização de todo serviço público de saúde do município.
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