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Simões Filho: Uma educação precária e sem perspectiva

A educação simõesfilhense está em crise. Um retrato do abandono do ensino público. Há um elevado grau de precariedade na infraestrutura das escolas, insegurança, insatisfação de professores, diretores e alunos, falta de merenda escolar nas unidades são apenas alguns dos problemas encontrados nas escolas municipais de ensino em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador.

O caos na educação pública da cidade pode ser constatado por qualquer cidadão. No entanto, mesmo diante atual catástrofe, o atual Secretário Municipal de Educação, Jorge Sales, pediu aos pais dos alunos para ficarem tranquilos, dizendo inclusive, que ninguém será prejudicado. Como ninguém será prejudicado diante do abandono que vive educação local?

Além dos problemas já citados, há ainda o conflito interno, por assim dizer. Os professores são tratados com muito descaso pelo governo. As condições de trabalho (salário, espaço, material, entre outros) são inaceitáveis. Não há como cobrar um bom serviço de um profissional oferecendo a ele uma base frágil. O que não falta é a força de vontade de alunos, professores e pais que sofrem com as péssimas condições. Sofrem e ficam indignados.

É preciso ter projetos e ações, criando uma escola que atenda à massa sem a atual catástrofe. Mas para tudo isso é necessária a vontade política. Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão do Secretário Jorge Sales que parece não conhecer a realidade das escolas que ele mesmo comanda.

OPINIÃO: Jerffeson Brandão | Coluna – Na Sombra da Cidade

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