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Os suspeitos de participar do assassinato do mototaxista Rogério de Santana Souza, de 29 anos, foram presos em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador (RMS).
A Mulher que é suspeita de armar emboscada e forjar ter sido sequestrada foi presa junto com namorado; ambos confessaram crime, segundo a Polícia Civil. Durante apresentação à imprensa na tarde desta terça-feira (16/5), Wilma Souza da Silva e Luiz Paulo Mouro da Silva confessaram o crime e disseram que a intenção era roubar R$ 1.500 da vítima.
Prisão
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo com morte). As prisões da mulher e do namorado dela ocorreram na manhã desta terça. De acordo com informações passadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os dois foram localizados em Simões Filho, mesmo local onde a mulher havia dito que tinha sido deixada após o sequestro forjado no dia do crime.
O casal foi encaminhado para a sede do DHPP, no bairro da Pituba, e de lá seguirão para o Complexo Penitenciário da Mata Escura. Segundo a Polícia Civil, Wilma foi criada próximo à casa do mototaxista, conhecia a família dele e soube da quantia que a vítima tinha em mãos. Atualmente, conforme a polícia, ela vivia com o companheiro em Simões Filho.
O assassinato aconteceu na tarde de quinta-feira (11/5) no campus da Universidade Federal da Bahia (Ufba) localizado no bairro da Federação, em Salvador. Wilma revelou que conhecia Rogério e serviu de isca para a emboscada. Ela contou que solicitou uma corrida para a Ufba onde entregaria currículos. No local, Luiz já estaria esperando eles.
Wilma disse para Rogério, ao chegar no local indicado, que tinha se confundido de endereço. No momento que ele manobrou a motocicleta, Luiz chegou a bordo de um veículo e parou o casal. Ainda não se sabe se Rogério reagiu, mas ele acabou levando quatro tiros. Luiz Paulo detalha que a intenção não era assassinar o mototaxista.
Depois da ação a dupla fugiu. Havia a suspeita que Wilma tinha sido sequestrada e deixada em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. No mesmo dia ela prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde, naquela oportunidade, ainda era tratada como vítima.
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