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Teste rápido para descobrir HIV chega em farmácias – Veja preço

O primeiro autoteste para triagem do HIV no Brasil será vendido nas farmácias a partido mês do final do mês junho. O produto é destinado ao público em geral e poderá ser vendido em farmácias e drogarias. O nome do produto será Action, da empresa Orangelife Comércio e Indústria.

De acordo com a Anvisa, o teste funciona com a coleta de gotas de sangue, semelhante aos testes já existentes para medição de glicose por diabéticos. O resultado aparece na forma de linhas que indicam se há ou não presença do anticorpo do vírus HIV. A presença do anticorpo mostra que a pessoa foi exposta ao vírus que provoca a Aids. O resultado leva de 15 a 20 minutos para ficar pronto. O teste funciona para os dois subtipos do vírus que provocam a Aids.

Eficácia

O autoteste aprovado pela Anvisa demonstrou sensibilidade e efetividade de 99,9%. Porém, o produto só é capaz de indicar a presença do HIV 30 dias depois da exposição.

Esse período de um mês é o tempo que o organismo precisa para produzir anticorpos em níveis que o autoteste consegue detectar. Se uma nova situação acontecer após esse período, um novo teste precisa ser feito, respeitando o prazo necessário para detecção e as confirmações necessárias.

Se o resultado for negativo, a recomendação é que o teste seja repetido 30 dias depois do primeiro teste e outra vez depois de mais 30 até completar 120 dias após a primeira exposição.

Se o resultado for positivo, o paciente deve procurar um serviço de saúde para confirmação do resultado com testes laboratoriais e encaminhamento para o tratamento gratuito adequado, se for necessário.

Preço nas Farmácias

A Caixa com um teste Action traz um dispositivo de teste, um líquido reagente, uma lanceta (específica para furar o dedo), um sachê de álcool e um capilar (um tubinho para coletar o sangue). Cada teste vai custar entre R$ 50 e 60 reais e chega as farmácias até o final deste mês.

“Esse produto é uma revolução para os brasileiros, que a partir de agora terão a possibilidade de fazer o exame de forma muito mais rápida, barata, e se preferirem poderão preservar seu direito à privacidade” diz Marco Collovati, médico italiano radicado no Brasil e presidente e fundador da Orange Life.

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