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Tire todas as suas dúvidas sobre a Síndrome paralisante Guillain-Barré

O que é?
A síndrome de Guillain-Barré é uma doença neurológica caracterizada por fraqueza progressiva nas pernas, acompanhada de paralisia muscular. Em geral, a doença evolui rapidamente, atinge o ponto máximo de gravidade por volta da segunda ou terceira semana e regride devagar.

O que causa a Síndrome?
Não se conhece a causa específica da síndrome. Está associada a vários vírus, inclusive o vírus da Zika.

Quais são os sintomas?
O sintoma preponderante da síndrome é a fraqueza muscular progressiva, acompanhada ou não de alterações da sensibilidade, como coceira, queimação e dormência. A fraqueza se manifesta inicialmente nas pernas e atinge outras áreas do corpo de forma ascendente. Podem ocorrer perdas motoras e paralisia com flacidez dos músculos. Com a evolução da síndrome, a fraqueza pode atingir o tronco, braços, pescoço, os músculos da face, e, em casos graves, afetar o sistema respiratório e a deglutição. Os sintomas regridem no sentido inverso ao que começaram, isto é, de cima para baixo.

O que devo fazer?

Procure imediatamente o posto de saúde ou a UPA mais próxima. Caso a equipe médica detecte a síndrome, o paciente será encaminhado para o Hospital Couto Maia, centro de referência em infectologia na Bahia. O Couto Maia atende apenas casos encaminhados e regulados para a unidade.

Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico deve ser feito primeiramente com uma avaliação clínica que vai reconhecer a paralisia com flacidez dos músculos. É seguido do exame do líquido da medula espinhal, que vai confirmar o caso. É muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças autoimunes e neuropatias.

Qual o tratamento?

O tratamento da síndrome é feito por meio da administração intravenosa de imunoglobulina humana para estabilizar o paciente e iniciar a regressão do caso. As imunoglobulinas são uma mistura de anticorpos produzidos naturalmente pelo sistema imune do corpo. O enfermo deve ser atendido por equipe multidisciplinar, que inclui fisioterapeuta, fonoaudiólogo e infectologista, a fim de prevenir sequelas. Em casos mais graves, quando os músculos da respiração e da face são afetados, os pacientes necessitam de ventilação mecânica para o tratamento da insuficiência respiratória. A síndrome de Guillain-Barré exige internação hospitalar já na fase inicial da evolução.

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