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Vivo interrompeu grampo da Polícia Federal aos telefones ligados a lula

Na véspera da execução da 24ª fase da operação Lava Jato, a operadora de telefonia Vivo, interrompeu, sem nenhum motivo claro, o grampo da Polícia Federal aos telefones ligados ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

De acordo com o Época Online, a PF monitorava, com autorização da Justiça, as ligações telefônicas dos alvos durante a operação. Foi quando, às 22h00 do dia 03 de março, véspera da operação, sem nenhuma queda no sinal para os usuários da Vivo, a operadora deixou de encaminhar as ligações para a PF.

Às 10h28 do dia 04, a Polícia Federal fez um pedido urgente ao juiz Sérgio Moro, que a Vivo fosse multada em R$ 50 mil por minuto sem sinal telefônico, além da prisão dos responsáveis. Moro não só atendeu ao pedido, como dobrou o valor da multa. Mesmo assim, a operadora não explicou ao juiz porque os celulares ficaram sem o sinal, que só foi reestabelecido às 14h30.

Confira a nota enviada pela Vivo à Época Online.

Nota à Época Online

A Telefônica Vivo informa que, devido a uma falha técnica, parte dos clientes dos serviços de voz fixa e móvel da empresa em Curitiba teve dificuldades para receber ligações interurbanas, em períodos dos dias 03 e 04 passados. O problema atingiu também a recepção do áudio de linhas interceptadas pela operadora com base em pedido judicial. Assim que o problema foi sanado, as interceptações foram retomadas normalmente.

A companhia reitera que cumpre rigorosamente os pedidos judiciais relacionados aos seus serviços e continua, como sempre esteve, à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos.

Telefônica Vivo

Assessoria de Imprensa

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